Radioamadorismo não é "Radioprofissionalismo"
- Fabio Sousa
- 6 de out. de 2023
- 1 min de leitura

Desde o ínicio o radioamadorismo tem um caráter experimental. Nossos antepassados tinham que construir seus próprios equipamentos na base da experimentação e do improviso. O tempo passou e atualmente a maior parte dos radiomadores usa equipamentos comprados prontos. Porém duas notas não podem deixar de soar no nosso hobby: experimentação e improviso. Sim, repito: improviso. Essa palavra soa quase como um sacrilégio herético os auvidos de muitos radioamadores dogmáticos. Como o próprio nome diz, nós somos AMADORES e não PROFISSIONAIS do rádio. Muitas práticas de improviso totalmente inadimissíveis para uma prática profissional do rádio, são admissíveis e muitas vezes a única saída no radioamadorismo. Não se trata de especializar-se em "guambiarras" ou usar os livros de física como calço para o guarda roupa. Mas sim conseguir "por um sinal no ar e ser ouvido" mesmo não atendendo "O Estado da Arte" em telecomuicações. O Carro Chefe do Radioamadorismo, as Ondas Curtas, parecem que foram inventadas pelo Criador justamente para propiciar comunicação por rádio mesmo com euipamentos ruins e improvisados. Lembro-se com imenso prazer da primeira vez que consegui um contato em fonia com um Chinês, estava com uma antena dipolo para 40m, acoplada para 15m (sim, um acoplador), dobrada nas pontas, debaixo do meu telhado a 3,5 metros do solo. 100w. E fui ouvido e o ouvi. QSO fechado.
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